sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Limpezas

"Lava, lava, lava, esfrega, esfrega, esfrega..."

E lá iniciámos nós os nossos trabalhos.
Para começar, decidimos retirar todos os tapetes e passadeiras, pois só serviam de patins (ou de derrapeiras, como alguém inspirado disse =P). Além disso, são ideais para amparar ácaros e micro-organismos afins, bem como deflagrar crises alérgicas.

É curioso a Tia ter-nos alertado para os cuidados a ter com a casa, dizendo:
"-Meninas, apesar da casa ter uma certa idade, quero que a estimem e que, por favor, tenham o cuidado de a MANTER limpa."
Infelizmente não seremos capazes de MANTER a casa limpa, como a Tia queria. O nosso conceito de limpeza parece ser... ora, digamos... incompatível?... mais exigente?... Diferente, sem dúvida!!!  Uma vez que a palavra MANTER implica um estado (passado/presente) que se conserva no tempo (presente/futuro) com as mesmas características, MANTER é tudo o que menos queremos!
Assim, parece-nos que teria sido mais correcto, por parte da Tia, ter dito:
"-Meninas, como a casa já tem uma certa idade (e eu não me quis dar ao trabalho...), quero que a estimem e, já agora, tratem vocês da limpeza."

No quarto a limpeza nesta fase resumiu-se ao pó acumulado, que chegou a formar uma espécie de botinhas de lã nos nossos pés. Quanto à dispensa, o caso foi mais grave (ou agudo...). Não havia solução possível! Eram jornais antigos, amarelados pelo tempo, pilhas e pilhas de revistas e toda a espécie de coisas que não têm utilidade, mas das quais as pessoas, pelos mais variados motivos, não conseguem desfazer-se.
Assim a melhor solução foi fechar a porta e não voltar a abrir (ou será que não?...)

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