quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Jantar - Térmitas

Nada como um belo jantar de amigas para desanuviar e fazer as pazes com a nossa casa (ou será que não?)
Jantar vegetariano, saladas coloridas, muitas batatas fritas, paté e bastante loiça para lavar (sem água quente, para variar).
Para nosso grande espanto, porque o dia até estava a correr bem, tinha de surgir um novo percalço.

Ainda durante a preparação do nosso repasto, enquanto estavamos ao fogão, um ligeiro desequilíbrio fez com que a Maria Madalena se tivesse de apoiar, de um modo mais brusco, na primeira superfície que se lhe deparou - os azulejos. Um som opaco ecoou por de dentro das entranhas da parede, qual rugido provindo das profundezas do centro da terra.
Um exame mais pormenorizado revelou ao nosso sensível ouvido que a extensidade da opacidade era maior do que à partida julgávamos. Do que derivaria tal manifestação? Pois... Certezas não as temos, mas as nossas suspeitas apontam para mais um dos sintomas das nossas queridas co-habitantes - as queridas térmitas.
Mas que reflexo haveria a Maria Madalena de ter, não teria sido preferível simplesmente cair?...

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