segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Incontinência II

Como se não bastasse termos uma casa de banho incontinente, desta vez fomos graciadas com incontinência por parte da maquina de lavar roupa. É demasiada falta de controlo de esfincteres para um dia só, ou então não!
Aproveitando algumas (das poucas) horas de quietude doméstica, colocar a roupa a lavar parecia uma tarefa simples e inadiável. As peças foram destacadas para o seu destino temporário, o olho da máquina, e encetou-se a odisseia da lavagem.
Entretanto, estava Maria Madalena a preparar a sua Ambrósia (o manjar dos Deuses, para os mais distraído) quando, ao acorrer ao frigorífico para buscar um ingrediente, se apercebeu que uma enorme poça de água circundava toda a área envolvente. Inicialmente ainda lhe ocorreu que a água fosse proveniente do frigorífico que, por algum motivo, estivesse em descongelação, mas ao ver a enorme torrente que brotava da máquina de lavar roupa a nascente fora indentificada... A lavagem foi suspensa e as medidas a tomar ficaram, mais uma vez, à espera da Angélica.

Após concílio, o telefonema à tia parecia inevitável. Angélica ficou incumbida dessa árdua tarefa e lá meteu mãos à obra!
Em poucas palavras a Tia ia tendo um "ABC" e remeteu-nos de imediato para o sobrinho, para bem da sua saúde (e provavelmente da nossa). Após novo contacto, desta vez directamente com o sobrinho, as nossas esperanças eram menos que poucas, aliás nenhumas, muito pelo contrário... A nossa esperança era só uma: "Volta Pepe, estás perdoado!"

Mas o vento mundou e o Pepe não voltou...

Apesar de tudo, felizmente esta história acabou bem. O sobrinho veio cá a casa (pela centésima vez! yuhu!! we're gonna celebrate!) e, enquanto mostrava alguns dos seus dotes vocais, conseguiu solucionar o problema de incontinência da máquina de lavar roupa.

Dar banho aos vizinhos

Ora pois, muito bem. Há quem dê banho ao cão. Nós passamos a dar banho aos vizinhos!
Durante um lanche com uma das habituées da nossa casa, eis que a campainha soa (aliás, foi a porta que soou, porque o belo do interruptor da campainha não funciona - saber desde quando...).
Surge  um "senhore", cuja identidade Maria Madalena desconhecia, que se apresenta como vizinho do andar de baixo.
Poderão pensar os caros leitores que se tratava de uma queixa relativa a uns quaisquer desacatos, provocados por uma das muitas noites boémias celebradas cá em casa (oh sim!...), mas desenganem-se. Ao que parecia, a sua casa de banho tinha dado lugar a uma piscina e tudo indicava que seria provocado por um acesso de incontinência da nossa casa de banho.

Oh não!... Mais uma bronca!

Posto isto, Maria Madalena muito solícita forneceu o contacto da Tia, para que o vizinho estabelecesse conversações com a quem de direito (ou antes de torto, e bem torto!) e decidiu aguardar por Angélica para outro tipo de medidas serem tomadas, visto que uma fralda podia ser a solução, ou então não...